Como funcionam os robôs cirurgiões?

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(Fonte da imagem: Reprodução/Robocatz)

Em um mundo cada vez mais tecnológico, é coerente pensar que uma das áreas que mais precisam se beneficiar de novas técnicas e equipamentos é a Medicina. Os avanços no setor têm produzido práticas cirúrgicas mais seguras, de melhores resultados e com menos riscos aos pacientes.

Uma nova técnica desenvolvida com a utilização de máquinas robóticas está trazendo ainda mais precisão e controle para intervenções cirúrgicas delicadas, como operações no coração ou em especialidades ginecológicas e urológicas.

Apesar de ser chamada cirurgia robótica, a técnica não utiliza robôs dotados de inteligência artificial como o nome parece nos fazer acreditar. Na verdade, o equipamento computadorizado responde aos movimentos de um cirurgião, que comanda a máquina dentro da sala de operações.

O método é um avanço de outros mecanismos conhecidos de auxílio de equipamentos para procedimentos cirúrgicos. Antes, câmeras eram manipuladas de forma mais direta pelas mãos de cirurgiões para obter detalhes mais minuciosos de seus pacientes. Agora, o médico pode realizar intervenções com comandos em uma máquina, os quais se traduzem em ações do equipamento que fica em cima do paciente.

(Fonte da imagem: Reprodução/PSU)

Na cirurgia robótica, a câmera fica completamente imóvel no robô, produzindo imagens 3D e em alta definição do paciente anestesiado. Joysticks especiais são usados ​​para controlar os movimentos precisos dos braços robóticos. Isso permite procedimentos ainda mais delicados e com menos danos aos tecidos adjacentes à área da operação, o que leva à redução da dor e a uma recuperação mais rápida.

Benefícios a um preço muito alto

Apesar de ser considerado um passo adiante no método de cirurgia guiada por computadores, o procedimento robótico tem ainda algumas desvantagens que levam especialistas a questionar a sua utilização.

Os aparelhos são caros, grandes e pesados demais para movê-los dentro de uma sala de cirurgia. Além disso, eles retiram a importante sensação tátil do médico de sentir os tecidos humanos entre seus dedos.

Alguns médicos têm discutido inclusive que os resultados entre as técnicas robóticas e convencionais não são diferentes, e que, devido ao alto custo dos aparelhos, o método ainda não é operacionalmente justificável.

Talvez, com o avanço da tecnologia e com o surgimento de outros benefícios cirúrgicos por meio de equipamentos robóticos, aparelhos como esse possam se tornar mais comuns e aceitos pela comunidade médica e científica. Por enquanto, ele se mantém como um produto sofisticado demais e disponível para poucos.

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