Smartwatch Neptune Pine é um smartphone miniatura de pulso

Imagem de: Smartwatch Neptune Pine é um smartphone miniatura de pulso

(Fonte da imagem: Reprodução/PhoneArena)

O smartwatch Neptune Pine é o primeiro aparelho do gênero que funciona através de um sistema Android independente e sem o auxílio de dispositivos periféricos ou auxiliares. Desenvolvido com o financiamento pelo Kickstarter, no qual arrecadou oito vezes o valor inicial do projeto, o Pine está sendo exibido na CES e recebendo críticas pelo seu tamanho.

Talvez os investidores que apostaram no modelo não puderem ter a dimensão final do aparelho, nem tiveram a chance de colocar o equipamento no pulso, mas certamente acreditaram nos benefícios e recursos que o Pine oferece.

Com uma tela de 2,4 polegadas, resolução de 320x240 pixels, processador Snapdragon S4 dual-core (Cortex A5) de 1,2 GHz, entrada para cartão micro SIM e sistema operacional Android 4.1, o smartwatch da Neptune é praticamente um smartphone de pulso.

A experiência de uso é descrita de forma muito positiva, com facilidade de ler e utilizar o toque na tela; pelo fato de ser tão grande, é possível até mesmo digitar no Pine com o teclado virtual utilizando uma das mãos (enquanto a outra apoia o aparelho no pulso, claro).

(Fonte da imagem: Reprodução/PhoneArena)

O smartwatch vem ainda com duas câmeras, uma frontal (adequada para autorretratos) e outra traseira, de 5 MP, que requer a retirada do aparelho do pulso para melhor utilização. O dispositivo serve ainda para atender chamadas, apesar de ser mais prático fazer isto com fones Bluetooth conectados.

Uma melancia no pulso

Apesar do ótimo desempenho e dos recursos práticos oferecidos pelo Neptune Pine, o comentário geral é que o smartwatch é simplesmente grande demais para ser utilizado no pulso – a impressão que ele deixa no consumidor é de ele estar de fato usando um smartphone amarrado no pulso, não apenas pelos benefícios, mas também pelo tamanho do aparelho.

(Fonte da imagem: Reprodução/Slash Gear)

Entre os analistas, comenta-se muito o desconforto de manter um dispositivo desse porte no braço por períodos muito longos, sem falar que o Pine não é nada discreto e chamaria a atenção de terceiros. Pelo seu tamanho, o smartwatch não cairia bem, por exemplo, em braços femininos mais finos e delicados.

Há quem veja vantagens em carregar no pulso um aparelho tecnológico capaz de substituir o smartphone, mas há quem julgue o Pine como um item extravagante demais para ficar no braço.

O Neptune Pine chega ao mercado consumidor em março, com valores que vão de US$ 335 (o modelo de 16 GB) a US$ 395 (a edição de 32 GB).

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