Anatel afirma que operadoras brasileiras não facilitaram espionagem dos EUA

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Presidente da Anatel descarta cooperação de operadoras com espionagem (Fonte da imagem: Reprodução/Ministério das Comunicações)

O presidente da Anatel, João Batista Rezende, declarou em uma sessão na CPI da espionagem no Senado que as empresas de telecomunicações brasileiras não contribuíram com a espionagem norte-americana que atingiu companhias nacionais e a Presidente da República, Dilma Rousseff. Rezende explica que, de acordo com uma investigação dos contratos entre as teles brasileiras e norte-americanas, não há indícios de que essas conexões tenham sido usadas para fins de espionagem.

Ainda assim, segundo a Anatel, apenas uma operadora nacional fez uma auditoria interna em seus sistemas para procurar indícios de vazamentos de informações de clientes. O nome da empresa não foi revelado, mas, nessa auditoria, nada foi encontrado que pudesse inferir a infiltração da NSA — a agência de segurança interna dos EUA — nessa operadora em particular.

Rezende explicou ainda que é difícil fazer uma investigação mais profunda e técnica sobre as possibilidades de espionagem. “Não é possível identificar backdoors. Precisamos investir em tecnologia para isso e fazer um processo de investigação tão competente quanto a espionagem americana”.

De acordo com os retornos preliminares das operadoras, a Anatel afirmou que não houve qualquer quebra de segurança nas redes das empresas de telecomunição brasileiras nos últimos três anos e as tentativas para realização desse tipo de procedimento foram todas inibidas.

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