A história do Photoshop: o editor de imagens mais usado no mundo

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Reprodução/Adobe (Fonte da imagem: http://www.adobe.com)

O Photoshop é, sem dúvidas, o aplicativo de maior destaque no mundo da fotografia e do design gráfico. Distribuído em todo o mundo, disponível em mais de 25 idiomas e com versões online e para tablets e smartphone, o programa recebe destaque por criar manipulações incríveis, ampliando as possibilidades de sua imagem.

Neste artigo, vamos abordar os principais aspectos da evolução deste software tão essencial e mostrar por que ele é o líder do mercado, sempre em busca de renovações e melhorias para seus usuários.

O começo

A história do Photoshop começa antes mesmo de ele ser um produto Adobe. No final dos anos 1990, os irmãos Thomas e John Knoll juntaram forças para criar um aplicativo inteligente, capaz de realizar retoques em fotografias e imagens.

John era supervisor de efeitos visuais para cinema e gostaria de poder explorar mais o mundo da manipulação digital. Thomas era um aluno da Universidade de Michigan, realizando seus primeiros estudos sobre um programa de edição de imagem — originalmente chamado Display.

Os irmãos uniram forças para desenvolver um programa comercialmente viável que recebeu o nome de ImagePro inicialmente, antes de se tornar Photoshop. No ano seguinte, uma apresentação oficial para a Adobe e Apple levou à compra do aplicativo pela primeira e ao lançamento do Photoshop 1.0 exclusivamente para Macintosh.

Adobe Photoshop 1.0

A primeira versão oficial do aplicativo foi lançada em 1990, em uma época em que simples retoques nas imagens poderiam custar alguns milhares de dólares e dependiam de programas e vários equipamentos que preparavam o conteúdo para a impressão.

Photoshop 1.0 (Fonte da imagem: Creative Overflow)

Rapidamente, o software se tornou popular, pois era capaz de fazer um trabalho de qualidade a um custo bem menor. A versão 1.0 pedia no mínimo 2 MB de memória RAM, fazia correção de cores com tons e saturação, além de trabalhar com curvas, níveis e a ferramenta Carimbo.

Gradualmente, melhorias foram apresentadas, modos diferenciados de cor e maior número de ferramentas foram incluídos. O Photoshop 2.0 já surgiu com suporte para Windows e a versão 3.0 trouxe o uso de camadas, o que facilitou ainda mais o trabalho da manipulação digital.

Junto com o crescimento do Photoshop, também assistimos ao desenvolvimento das câmeras digitais, que chegaram ao mercado da fotografia na década de 1990 e avançaram rapidamente na substituição das câmeras analógicas.

Photoshop CS

O lançamento da Creative Suite da Adobe representou uma nova fase para o programa de edição de imagem. A partir de sua oitava versão, o app passou a se chamar Photoshop CS, sendo o CS6 a sua 13ª versão.

Desde então, as atualizações têm demorado uma média de dois anos, e a cada lançamento mais uma leva de funcionalidades surge. A grande novidade a partir do CS foi a possibilidade de trabalhar com imagens em RAW, arquivos não processados pela câmera que permitem manipular conteúdo com maior qualidade.

(Fonte da imagem: Creative Overflow)

O Photoshop hoje

Atualmente, é indiscutível a liderança do aplicativo da Adobe no mundo do design e da fotografia. De acordo com um de seus criadores, Thomas Knoll, a importância do PS se dá pelo fato de que o projeto já está em um estágio de desenvolvimento que é impossível alcançar, já que ele tomou “sua própria personalidade”.

O desenvolvedor ainda afirma que “(...) para fazer tudo o que o Photoshop faz, você teria que fazer da mesma maneira que o Photoshop faz”. Sendo assim, não faria sentido criar um novo software para a mesma função.

O app já está no imaginário das pessoas — tem seu nome conhecido até por quem não trabalha com foto, design ou mesmo computadores —, e é responsável por verdadeiras obras de arte do design digital, assim como já se tornou notório por alguns erros grosseiros de manipulação de imagem — aparecendo em grandes campanhas de moda e capas de revista, inclusive.

Imagem famosa em que o então Primeiro Ministro italiano, Sílvio Berlusconi, aparece com um público muito maior em foto publicada em uma revista. (Fonte da imagem: Revista Galileu)

Mesmo assim, ele segue como líder de mercado, mas já não está mais nas mãos do time de desenvolvedores original. A nova “diversão” de Thomas Knoll é um novo aplicativo, um programa voltado para o tratamento de imagens que se tornou o queridinho dos fotógrafos.

O filhote Lightroom

Então não é possível criar um novo Photoshop, mas aprimorar suas características desenvolvendo novos apps é “muito divertido”, de acordo com Knoll. O Lightroom começou a ser pensado como um projeto de férias, há mais de dez anos, e hoje é o trabalho principal de Thomas.

O programa trabalha com imagens em lote de forma mais prática, utilizando ações que no Photoshop são apenas plugins. Foi pensado para o tratamento de foto (pele, iluminação, cores e tons) e traz a mesma qualidade de seu “pai”, por isso já está em sua quarta versão com muito sucesso.

E o futuro?

A equipe de desenvolvimento do Photoshop é atualmente muito grande, com equipes que trabalham novas funcionalidades à exaustão antes que elas cheguem ao consumidor. Uma das principais ideias dos responsáveis atualmente é fazer com que o aplicativo reconheça objetos e não apenas blocos de cor.

Por exemplo: você seria capaz de selecionar uma bola, uma pessoa ou uma árvore, e não necessariamente a cor verde, vermelha ou azul. Dessa forma, mover itens na imagem e adicionar detalhes por trás deles seria muito mais simples. Isso já aparece, de certa forma, com a ferramenta Content-Aware Move no CS 6, mas ainda está longe da perfeição que os desenvolvedores desejam.

A inteligência artificial do programa também tem sido trabalhada exaustivamente para que ele reconheça as ações do usuário. Dessa forma, podemos esperar funcionalidades ainda melhores e maiores para os próximos lançamentos do Adobe Photoshop.

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