Não tema a revolta das máquinas: robôs militares não poderão atirar sozinhos

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(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)

Um estudo da Human Rights Watch — uma das maiores instituições de defesa dos direitos humanos de todo o mundo — oficializou um medo que boa parte da população tem há algum tempo: robôs programados para ações militares em campo de batalha poderiam “dominar” o mundo se perdessem o controle? Se isso acontecesse, as consequências seriam terríveis para todos.

A discussão começou quando foi revelado que o exército norte-americano pretende colocar os robôs em campos de batalha nos próximos 20 anos. Mas as Forças Armadas dos Estados Unidos já anunciaram que não pretendem dar autonomia para os robôs, uma vez que isso poderia ser facilmente interceptado por equipamentos especializados. O foco, nesse caso, seria criar robôs controlados remotamente por seres humanos.

Dessa forma, os soldados robóticos estariam sempre sob comando humano e em hipótese alguma teriam permissão para que tomassem decisões sozinhos — uma vez que não seria permitido programar máquinas para atirar contra grupos específicos, sejam eles étnicos ou militares. Essa decisão deve ser levada também para aeronaves automáticas e outros equipamentos militares semiautônomos.

(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)

O que isso muda?

A primeira grande mudança é a impressão que os civis têm em relação aos projetos similares. Sabendo que não existe uma forma de os robôs tomarem o próprio controle, as pessoas não precisam mais temer uma revolta das máquinas — mesmo sabendo que nas próximas décadas começarão a ser testados robôs capazes de atirar contra soldados de outros países.

Outro ponto que foi levantado pelo Daily Mail também merece atenção. Mesmo que as novas divulgações falem sobre a proibição da autonomia para máquinas armadas, o mesmo não se aplica aos computadores utilizados na espionagem e análise de dados.

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