Nobel: pesquisas com 40 anos de diferença são premiadas

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Os ganhadores do prêmio de Fisiologia ou Medicina (Fonte da imagem: Reprodução/Telegraph)

Este ano, o Prêmio Nobel consagrou duas pesquisas do mesmo ramo como as vencedoras da categoria Fisiologia ou Medicina, contudo os estudos foram realizados com uma diferença de 44 anos. Os dois projetos trabalham com a reprogramação da “função” de células do organismo humano, o que pode ser uma maneira de tratamento para pessoas paralisadas ou com Parkinson, por exemplo.

O primeiro trabalho foi encabeçado por Sir John Gurdon, que mudou o núcleo de um óvulo de sapo para o de uma célula desenvolvida. Mesmo com essa mudança, o desenvolvimento do sapo foi normal, provando que é possível alterar a especialidade de células consideradas maduras.

Antes do trabalho de Gurdon, acreditava-se que as células "trabalhavam" de maneira linear — ou seja, elas amadureciam, adquiriam uma especialidade e depois não seria possível mudar a função que ela tinha no organismo. Contudo, essa teoria estava errada e novas portas da ciência foram abertas.

Muitos anos depois, o cientista Shinya Yamanaka levou esse conceito para um nível ainda maior. Ele conseguiu tratar células imaturas com certos genes, de forma que seja possível reprogramá-las quando elas já tiverem a sua função específica no organismo, mas sem trocar os núcleos delas. Com isso, talvez seja possível tornar a medicina atual ainda mais eficiente.

Fonte: NobelPrize

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