2013 será o ano da Microsoft?

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A Microsoft é uma companhia que mudou de comportamento de forma surpreendente. Antes focada apenas em softwares, a empresa vinha se mantendo bem financeiramente, porém, ao perceber que as concorrentes (leia-se Apple, Sony e Google) estavam anos à frente, a gigante mudou sua linha de desenvolvimento e de comportamento.

Graças a isso, a empresa teve um 2012 espetacular. Tivemos o lançamento do Windows 8, do Windows Phone 8, do Windows RT, do Surface, do Xbox Music e do Outlook.com. Segundo as notícias mais recentes, a empresa estaria indo bem, alcançando impressionantes números de vendas dos seus produtos.

(Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)

Na prática, sabemos que a história é um pouco diferente, principalmente porque existe um pouco de marketing por trás das notícias para impulsionar os consumidores a acreditarem na marca. Neste artigo, vamos falar de uma série de aspectos, aos quais você deve ficar atento para saber se a Microsoft está seguindo em um bom caminho ou indo para o buraco.

Windows 8: uma aposta arriscada

Ano passado, a Microsoft deu um passo gigante ao lançar um novo sistema. A ideia de unificar computadores, tablets e smartphones foi algo que surpreendeu a todos. Remodelando o visual e acrescentando uma série de funcionalidades, o Windows 8 veio para dar uma repaginada na história dos sistemas da empresa.

(Fonte da imagem: Reprodução/Microsoft)

Hoje, podemos concluir que ele é um divisor de águas. Muitos amam, muitos odeiam e alguns são indiferentes diante das novidades do sistema. A Microsoft diz que o Windows 8 está vendendo muito bem e que já passou a marca dos 60 milhões, porém não relata se esses números são referentes a licenças pessoais, OEM  (para PCs de montadoras) ou empresariais.

O problema notado por muitos sites especializados não está no sistema, mas na falta de produtos que possam usar os recursos aprimorados. Pode ser que o Windows 8 encontre seu lugar no mercado com a chegada dos novos tablets, notebooks e ultrabooks, assim, se as vendas forem bem-sucedidas, o sistema pode garantir um 2013 esplêndido para a Microsoft.

Windows Phone: por favor, mais apps e games

Ainda falando em sistema, não podemos nos esquecer da evolução do Windows Phone. Primeiro, tivemos uma reformulação geral do software acompanhada de uma nova leva de aparelhos. Em seguida, a Microsoft surpreendeu o mundo com o anúncio do WP8, sistema que revolucionaria o mercado e bateria de frente com o iOS e o Android.

(Fonte da imagem: Reprodução/Windows Phone Store)

Até o momento, o Windows Phone 8 não conquistou uma grande parcela do mercado, em parte porque não há uma grande gama de aparelhos e de aplicativos disponíveis. De qualquer forma, o sistema é robusto é tem muita chance no mercado. O The Verge, por exemplo, relata que o WP8 é rápido, fluido e tem a melhor homescreen.

Para que 2013 seja o ano da Microsoft, ela vai ter que corrigir pequenos inconvenientes que vieram do Windows Phone 7 e buscar uma série de parcerias para aumentar o número de apps e principalmente de jogos. Afinal, de que adianta oferecer uma usabilidade aprimorada e não agradar aos consumidores?

Blue: um passo rumo à evolução

A ideia de partir para um novo sistema foi ótima, mas ao que tudo indica a Microsoft não vai estagnar no tempo. Em vez de realizar apenas as habituais atualizações a cada 2 ou 3 anos, a empresa deve dar atenção especial ao Windows RT, visto que os tablets precisam de novas funcionalidades com uma periodicidade menor.

(Fonte da imagem: Reprodução/Neowin)

Para trabalhar em ritmo acelerado, a companhia vai trabalhar no Windows Blue, um projeto que visa manter o sistema para portáteis com as mais recentes atualizações de seguranças e corrigindo os possíveis bugs que venham a aparecer.

A Microsoft não confirmou nada a respeito desse projeto, mas é bem provável que a próxima geração do Surface já venha com um sistema aperfeiçoado. A ideia vai ser acompanhar o ritmo da Apple e da Google, que lançam novos produtos e softwares em ciclos de menos de 12 meses.

Surface 2: pronto para a concorrência?

O primeiro tablet da Microsoft veio com promessas de abalar o mercado. De fato, o anúncio do Surface foi impressionante, tanto pelas características físicas quanto pelo tal ecossistema que ele traria aos consumidores. Contudo, como dizem, falar é fácil. O dispositivo não recebeu muitos elogios nas diversas análises de sites internacionais.

(Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)

A maioria das críticas constatou sérios problemas de lentidão, travamento e bugs; isso sem contar que o aparelho não traz um ecossistema tão abrangente e deixa a desejar em seu aspecto híbrido. Claro, o Surface teve suas características positivas, caso da bateria aprimorada e do hardware bem preparado.

De qualquer forma, boa parte do brilho que ele tinha foi ofuscada por essas falhas. Neste ano, a Microsoft vai precisar lançar um tablet que supere expectativas e atenda aos padrões de qualidade que vemos no iPad ou no Nexus 10. Se isso não acontecer, a empresa pode acabar dando um tiro no próprio pé e enterrando qualquer chance de se manter neste mercado.

Xbox: as mancadas do passado

Do ponto de vista comercial, a Microsoft fez uma grande jogada ao lançar o Xbox 360 por um preço baixo. O console foi o mais vendido por muito tempo, perdendo a dianteira apenas recentemente. Entretanto, se analisarmos a estratégia da companhia quanto à tecnologia empregada no console, fica claro que o Xbox 360 não favorecia ao consumidor.

(Fonte da imagem: Reprodução/Yanko Design)

Para conquistar o mercado, a empresa lançou seu console quase um ano antes da Sony, mostrando como seriam os gráficos da nova geração. Na teoria, a ideia era boa, mas, na prática, os planos não foram bem pensados. Para começo de conversa, o Xbox 360 não trazia adaptador wireless, tampouco conexão HDMI.

Além disso, a Microsoft lançou um video game com a tecnologia dos DVDs, com controles alimentados por pilhas e com pouca segurança contra a pirataria (algo que impulsionou as vendas de consoles, mas que gerou prejuízo para as desenvolvedoras). Isso sem contar que a grande maioria dos primeiros modelos resultou no famoso problema das 3RL.

Tudo bem, a Microsoft corrigiu seus erros, lançou um acessório inovador (também conhecido como Kinect) e conquistou uma multidão de jogadores com sua Xbox LIVE de alta qualidade. As dúvidas que restam agora dizem respeito ao próximo Xbox. Apesar de não termos dados concretos, podemos presumir que o novo console será um bocado salgado.

Um novo Xbox para uma nova geração

Pois é, se o suposto “Xbox 720” chegar com tudo o que esperamos, a Microsoft pode ter um ano de bons lucros. Apesar de não sabermos que cartas a Microsoft guarda na manga, podemos ter ideia de que o novo aparelho virá recheado de novidades para os jogadores.

comentamos sobre nossas apostas para o novo Xbox, mas, se você não teve tempo de ler podemos, resumir. Basicamente, esperamos que o console traga: Windows 8, nova interface, novos recursos multimídia, versão atualizada do SmartGlass, Kinect 2, IllumiRoom, hardware de ponta e design mais quadrado (aproximando-se do visual do sistema da Microsoft).

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Se pelo menos metade dessas características fizerem parte do video game, a Microsoft tem grande chance de reconquistar os atuais consumidores, que já têm um Xbox 360, e de atrair novos jogadores para sua plataforma. Além disso, o console poderá ser uma nova opção para quem busca uma central de games com leitor de Blu-ray.

Um ano recheado de surpresas?

Não temos sequer a mínima ideia do que a Microsoft vai aprontar este ano, porém podemos ter a certeza de que muitas novidades estão por vir. Em 2012, a empresa deixou diversos produtos engrenados para serem aprimorados neste ano. Claro, a companhia deverá levar os consumidores a sério e trabalhar muito para entregar resultados de qualidade.

Considerando que os primeiros passos já foram dados e que só falta realizar pequenos ajustes nos produtos, podemos ter esperança para a nova Microsoft. Vamos aguardar para que os primeiros dispositivos sejam demonstrados e para conferir preços agradáveis como os que são praticados por algumas concorrentes.

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