Bons resultados financeiros da Google se devem ao crescimento do YouTube e das plataformas móveis

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(Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)

Na última terça-feira (22), a Google divulgou seu relatório financeiro para o último trimestre fiscal de 2012, no qual relata uma receita de US$ 14,4 bilhões — valor 36% maior do que o obtido no mesmo período do ano anterior. Segundo Larry Page, os principais responsáveis pelo resultado financeiro são o crescimento do YouTube e das plataformas móveis.

Outro aspecto que teve grande influência nos lucros da empresa foi a decisão de mudar suas políticas em relação à maneira como seus custos por clique são calculados. Isso fez com que o dinheiro acumulado através dessa ferramenta crescesse 2% no último trimestre, quebrando a tendência de queda que ele vinha apresentando durante o resto de 2012.

Page acredita que a Google continua a ter o potencial de providenciar experiências inéditas para os consumidores, especialmente no campo dos dispositivos portáteis. “Eu espero que as plataformas móveis revolucionem a maneira como fazemos marketing. Assim, conseguiremos fazer ainda mais dinheiro do que fazemos agora”, declarou.

YouTube

A empresa também reforçou a importância do YouTube, que, segundo ela, consegue entregar às marcas uma linguagem com as quais elas estão acostumadas. Segundo Nikesh Arora, diretor de negócios da Google, artistas como Psy (do hit Gangnam Style) conseguem gerar milhões de dólares em vendas através dos anúncios publicitários exibidos pelo serviço.

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“O YouTube também é bom para grandes marcas”, afirmou Arora. Para provar isso, ele mostrou que as 100 maiores companhias globais que trabalham com a Google investiram uma quantidade de recursos 50% mais em 2012 quando comparado ao ano anterior, sinal de que a plataforma está rendendo bons frutos.

“A velocidade de inovação do mundo está aumentando, e algumas das coisas que pareciam pertencer à ficção científica estão se tornando realidade”, declarou Page. Sobre o futuro, ele se mostra particularmente animado quanto ao Google Now e suas habilidades em prever as necessidades dos consumidores. “Não seria ótimo se pudéssemos responder todas as suas perguntas antes mesmo de você formulá-las?”, questiona o executivo.

Google+

Uma ausência notável no discurso de Larry Page é a rede social Google+, cujo desempenho não parece corresponder às expectativas da companhia. A falta de qualquer menção ao serviço se torna ainda mais preocupante quando se leva em consideração o fato de que o Facebook anunciou recentemente a ferramenta Graph Search.

Em 2012, um estudo conduzido pela RJ Metrics baseado em 40 mil contas do site mostrou que o engajamento de seus usuários era bastante baixo — de todos que se registravam no serviço, 30% nunca chegava a publicar mais do que uma mensagem. Além disso, pessoas públicas costumam ter um intervalo de 12 dias entre cada uma de suas publicações, prova da pouca regularidade com que os acessos ao serviço são feitos.

Para contra-atacar a pesquisa, a Google divulgou que a rede social teve um grande crescimento e já possui mais de 500 milhões de perfis. Segundo a companhia, 135 milhões de pessoas visitam o Google+ mensalmente e 235 milhões de  consumidores utilizam ao menos uma de suas ferramentas integradas a outros sites.

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