No futuro, você poderá receber suas vacinas por email

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Vacinas à distância em um futuro próximo? Pesquisadores afirmam que é possível (Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)

Imagine ligar o seu computador, acessar um determinado site e fazer o download de uma vacina para a gripe, por exemplo, imprimindo-a em sua impressora 3D. A ideia pode parecer coisa de livros de ficção científica, mas há quem afirme que essa situação será possível dentro de alguns anos.

A iniciativa foi revelada neste mês durante o Wired Health Conference, evento realizado na cidade de Nova York, destinado a profissionais de saúde. O precursor da ideia não é nenhum teórico ou aventureiro, mas sim o pesquisador Craig Venter, responsável por mapear o genoma humano a partir do seu próprio DNA.

A proposta tem sentido e pode ser desenvolvida, ao menos em teoria. Tropas militares norte-americanas estão estudando um método que permite o envio de partes de uma arma por email e, uma vez impressas em uma impressora 3D, as peças podem ser montadas em uma arma já existente.

Mas e com as vacinas?

Basicamente, o princípio seria o mesmo. Por email, um médico responsável poderia enviar macromoléculas. A pessoa que recebesse o produto poderia mandar imprimir as instruções em uma impressora 3D. O dispositivo ficaria então responsável por misturar quimicamente nucleotídeos, açúcares e aminoácidos de forma a compor o medicamento.

Além disso, vale lembrar que a impressora em questão deveria ter vários cartuchos com elementos específicos, além de isolamento total para que os elementos não se contaminassem com germes do ambiente. A solução poderia ser revolucionária, por exemplo, no tratamento de epidemias, fazendo com que um medicamento pudesse chegar aos pacientes em qualquer lugar do mundo em questão de poucas horas.

Obviamente, há muitos riscos envolvidos na criação de elementos como esses, mas a iniciativa deve mesmo ser colocada em prática, ao menos para testes. O exército norte-americano, por intermédio da DARPA, há anos vem estudando maneiras eficientes de construir vacinas e já demonstrou interesse no estudo.

Fonte: Gizmodo

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